No Dia de Finados, lembramos quem partiu com verdade e esperança. Verdade: a morte é inimiga, fruto do pecado; não precisamos maquiá-la com frases fáceis. Esperança: Jesus é a ressurreição e a vida (Jo 11). Por isso, evitemos seis enganos comuns: 1) “Ele era um bom homem” o culto não é currículo; é graça de Deus em Cristo. 2) Repetir só o nome do falecido o nome que salva é Jesus. 3) “Virou anjo” não; continuamos humanos e seremos glorificados (1Co 15). 4) “Não estamos aqui para chorar, mas só celebrar a vida” podemos chorar e, ao mesmo tempo, confessar a esperança (Ap 21.4). 5) “Ele não gostaria que chorássemos” Jesus chorou por Lázaro; lágrimas são amor. 6) “No caixão é só a casca” o corpo é dom de Deus (Sl 139) e será ressuscitado. O centro do funeral e da nossa vida é Cristo crucificado e ressuscitado, que nos une aos santos e promete: “Nada poderá nos separar do amor de Deus” (Rm 8).
Essa esperança muda nossa fala e nossa prática. Em vez de elogiar méritos, anunciamos o Evangelho; em vez de negar a dor, acolhemos e consolamos; em vez de “virou anjo”, confessamos a ressurreição do corpo; em vez de festa vazia, oramos, cantamos e esperamos. Recordamos o batismo, a Ceia do Senhor sinais concretos de que pertencemos a Cristo. Assim, honramos os que partiram do modo mais bonito: fixando os olhos em Jesus, ajudando quem sofre e vivendo hoje a fé que proclamamos nos funerais. ?️
Oração ?
Senhor Jesus, Vencedor da morte, consola os enlutados, sustenta os que choram e fortalece a Tua Igreja na esperança da ressurreição. Livra-nos de palavras vazias e dá-nos coragem para falar a verdade em amor: Tu morreste por nós, ressuscitaste e voltarás. Guarda-nos firmes na fé, até o dia em que, com todos os santos, cantaremos a Tua vitória diante do trono. Amém.
Desafio de hoje ?
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Acolha alguém enlutado: ligue, visite ou envie uma mensagem de oração.
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Confesse a esperança: leia em voz alta 1 Coríntios 15.20–26 e Apocalipse 21.1–5.
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Pratique a fé: anote uma frase para usar em funerais/velórios que exalte Cristo (ex.: “Em Jesus, a morte não tem a última palavra”).